quarta-feira, 3 de março de 2010

CNEMA E PIPOCA

Confesso que comprei um saco de pipoca pequeno (para mim enorme!) quando fui ao cinema no ultimo domingo. Eu não tinha almoçado e não resisti àquelas coisinhas miúdas, brancas, escapolindo pelas bordas do saco, tão expostas, numerosas e convidativas. Cada convite R$5,00!

Comecei inicialmente a pincá-las com os dedos em número de quatro, mas que reduzi a uma quando já estava satisfeita. Percebi então que não tinha alcançado nem 1/4 do saco. Guardei na sacola. Durante a exibição do filme, não tive vontade de comer, nem me senti motivada a contribuir com a orquestração das bocas.

Ao sair da sessão, percebi o quanto a área de circulação no piso dos cinemas multiplex é fortemente marcada pelo cheiro das pipocas. Fiquei enjoada e desci as escadas o mais rápido que pude.

A venda de pipocas faz parte da vida do shopping que dispõe de máquinas fixas, colocadas em lugares estratégicos e de grande circulação. Juntamente com as pipocas, foi adicionado um item: o refrigerante que sugere a atenuação da sede decorrente do uso do sal nas pipoca. Existe a venda do refrigerante também dentro dos cinemas a um preço de R$5,00, o preço de um ingresso (meia), em alguns cinemas.

Alguns cinemas optaram pelo serviço de Café que funciona como um momento de descontração e de encontro antes e depois da exibição. Outros cinemas apostam nas pipocas e nos doces, uma associação que se tornou popularizada pela cultura norte-americana. Segundo Marina Montoura, a venda de pipocas começou nos Estados Unidos nas feiras, sendo incorporada ao cinema nos anos 20 e continuou a ser vendida durante toda a Depressão até os momentos atuais. Hoje ela é responsável por 45% dos lucros dos cinemas: "Os americanos consomem, por ano, 15,12 bilhões de litros de pipoca, cerca de 51 litros por pessoa. No Brasil, são 80 mil toneladas anualmente"

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/cinematv/pergunta_287978.shtml

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