segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

BETTY COMDEN

"We meet, whether or not we have a project, just to keep up a continuity of working. There are long periods when nothing happens, and it’s just boring and disheartening. But we have a theory that nothing’s wasted, even those long days of staring at one another. You sort of have to believe that, don’t you? That you had to go through all that to get to the day when something did happen.”¹ (Betty Comden)

O seu nome é pouco conhecido entre os menos acostumados com o universo do cinema e talvez até mesmo para alguns especialistas. Ela foi uma das mais destacadas roteiristas nos anos 50 e escreveu um dos musicais mais aclamados em toda a história da sétima arte: Cantando na Chuva, (Singin' in the Rain,1952), mas também juntou ao seu amplo acervo outros musicais como A Roda da Fortuna (The Band Wagon, 1953) e Dançando nas Nuvens (It's Always Fair Weather, 1955). Em meu trabalho de garimpagem não encontrei outra roterisa com o mesmo currículo. Certamente foi uma das primeiras roteiristas mulheres a ter projeção, ao lado de seu eterno parceiro Adolph Green.

Betty Comden nasceu em Nova Iorque em 1917 e faleceu na mesma cidade em 2008.

Nota:

¹ Nós nos encontramos quando temos ou não um projeto, só para manter a continuidade do trabalho. Existem longos períodos em que nada acontece, e é apenas chato e desanimador. Mas nós temos uma teoria que nada está perdido, mesmo aqueles longos dias de olhar um para o outro. Você tem sorte de acreditar nisso, não é? Que você teve que passar por tudo isso para chegar o dia em que alguma coisa aconteceu.

Foto divulgação New York Times, Betty Comdan e Adolph Green

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