Tenho o hábito de ler as sinopses de filmes, muito mais como exercício de leitura do que como guia.
Em geral, os textos sinóticos são produzidos para um espectador potencial e para isso eles devem seguir principios específicos para cumprir o seu propósito, isto é, fazer com que alguém se sinta suficientemente atraído a sair de casa, enfrentando os riscos das ruas e das salas de projeções, para ver uma película. Não é de se estranhar que as sinopses tendam a selecionar aspectos esperados do gênero do filme para seduzir o grande público.
Em se tratando dos filmes dirigidos por mulheres há uma questão para nós, críticos e críticas, importante. As sinopses seguem os estereótipos do gênero do filme, mesmo que o gênero e o tema sejam apenas motivo aparente para uma discussão subjacente. Uma comédia romântica é um gênero leve, com menos carga dramática, que apresenta temas referentes a relações conjugais e familiares. No entanto, temos que ultrapassar as constatações imediatas para realizarmos articulações mais complexas, percebendo, por exemplo, a ideologia de gênero materializada no filme e a forma como o filme apresenta o tema.
As sinopses ficam presas as histórias, à narrativa, e menos à análise. Não é o seu propósito. Cabe ao crítico e à crítica de cinema ver como as narrativas fílmicas se desenvolvem, são montadas, para ver se existe algum contraponto, ainda que sutil, em relação às convenções sociais de gênero.
Em geral, os textos sinóticos são produzidos para um espectador potencial e para isso eles devem seguir principios específicos para cumprir o seu propósito, isto é, fazer com que alguém se sinta suficientemente atraído a sair de casa, enfrentando os riscos das ruas e das salas de projeções, para ver uma película. Não é de se estranhar que as sinopses tendam a selecionar aspectos esperados do gênero do filme para seduzir o grande público.
Em se tratando dos filmes dirigidos por mulheres há uma questão para nós, críticos e críticas, importante. As sinopses seguem os estereótipos do gênero do filme, mesmo que o gênero e o tema sejam apenas motivo aparente para uma discussão subjacente. Uma comédia romântica é um gênero leve, com menos carga dramática, que apresenta temas referentes a relações conjugais e familiares. No entanto, temos que ultrapassar as constatações imediatas para realizarmos articulações mais complexas, percebendo, por exemplo, a ideologia de gênero materializada no filme e a forma como o filme apresenta o tema.
As sinopses ficam presas as histórias, à narrativa, e menos à análise. Não é o seu propósito. Cabe ao crítico e à crítica de cinema ver como as narrativas fílmicas se desenvolvem, são montadas, para ver se existe algum contraponto, ainda que sutil, em relação às convenções sociais de gênero.
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